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AVALIAÇÃO DIGITAL DO GOVERNO BOLSONARO

Série histórica do Pulso Digital

O Pulso Digital não é uma “pesquisa tradicional”, e não pode ser classificado como “pesquisa eleitoral”.

Ele é um “termômetro digital” calculado com base em leituras algoritimizadas de fluxos digitais, em especial postagens e comentários em redes sociais e solicitações em ferramentas de buscas (genéricas e específicas), gerando um coeficiente de expressividade. Sua aceitação (ou não aceitação) fica a critério dos leitores e usuários desse tipo de tecnologia.

A metodologia é a seguinte: são coletadas postagens, comentários, referências e buscas realizadas que tratam do assunto “política”. Dentro desse universo, é recortado o assunto “governo”. Através do uso de técnicas combinadas de inteligência artificial e métodos inferenciais (em especial “Text Mining”, “CBR” & “Ontology Engineering”) e uso de tecnologias linguísticas e engenharia semântica (holonímias, meronímias, hiponímias, hipermínias) é feita a análise do universo de registros coletados e dividido em grupos inferenciais. Dentro das ocorrências relativas a “Governo Federal/Bolsonaro” é expresso o “pulso” que significa um percentual de relevância e expressividade da pessoa ou do conceito analisado, em face do universo avaliado. A última leitura de “Governo Federal/Bolsonaro” indicou 51%. Esse 51% não significa aprovação, aceitação ou popularidade, mas sim densidade de relevância, a qual, geralmente, se traduz em “intenção de voto”.

Diferente das pesquisas de opinião pelo método amostral, no qual as pessoas respondem a uma pesquisa, consentem e são identificadas, na leitura de “pulso digital” ocorre uma inferência por expressividade, o que não permite identificar nem as pessoas e nem o universo coletado. Somente permite identificar que o mesmo representa a quase totalidade dos dados registrados nos locais relevantes aos temas no período coletado.

Importante destacar que somente são consideradas os dados registrados em plataformas e contas “open”. Os detalhes internos da tecnologia, o universo de coleta, as métricas de similaridade semântica e os métodos de normalização são mantidos em caráter reservado.

Esse tipo de cálculo demonstrou muita assertividade em casos recentes, como a eleição de Trump nos Eua e o Brexit na Inglaterra.

O Pulso Digital vem sendo medido a partir de setembro, com os seguintes resultados:

– Setembro 1: 44%; – Setembro 2: 46%; – Novembro: 52%; – Dezembro: (09/12) 51% – Dezembro2: (16/12) 52% – Dezembro3: (23/12) 50%

As leituras de novembro e de dezembro indicam que Bolsonaro, embora com margem estreita, voltaria a ingressar na zona de pontuação que permite inferir uma possível vitória no primeiro turno, a se considerar que o Pulso Digital tem demonstrado, em outras ocasiões, grande sobreposição em relação ao item “intenção de voto”.

Esse dado converge com outros levantamentos digitais divulgados recentemente, os quais demonstram crescimento de seguidores nas redes sociais e crescimento de visualizações no Youtube em relação ao mandatário brasileiro.

A série histórica do Pulso Digital mostra que se a eleição presidencial fosse hoje, o presidente brasileiro apresenta a tendência muito próxima de vencer a eleição ainda no primeiro turno.

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