É praticamente consenso entre os especialistas que a temporada de 1986 da Fórmula 1 foi a mais competitiva e com melhor nível técnico.
A agência de ciência de dados Top Digital mostrou que se o critério de 2019 estivesse valendo em 1986 (premiar a volta mais rápida) o Campeão daquele ano seria Nelson Piquet (autor de 7 voltas mais rápidas dentre as 16 corridas).
Mas em termos de números e indicadores, qual seria a “Super Temporada” de todos os tempos, aquela com o maior número de títulos e mais Campeões?
Considerando um critério bastante objetivo (número de títulos*), Top Digital utilizou tecnologias de clusterização e análise de vínculo para avaliar os resultados de todas as temporadas da F1.
O resultado final é o seguinte:
Terceiro lugar: 1985. Naquela temporada competiam Niki Lauda, Alain Prost, Nigel Mansel, Nelson Piquet e Ayrton Senna e Keke Rosberg. Somando todos os títulos que todos esses pilotos ganhariam ao longo de suas carreiras, 15 títulos mundiais. Nas últimas 3 corridas Alan Jones alinharia no grid, fazendo o número subir para 16 títulos.
Segundo lugar: 1991. Essa temporada viu uma eletrizante disputa entre Senna e Mansel, e tinha ainda Piquet e Prost na competição. Com a estréia de Schumacher na 11ª etapa (Bélgica), o total de títulos que todos esses pilotos conquistaram foi de 18 campeonatos.
Primeiro lugar: 2012. Com os retornos de Schumacher e Raikkonen, somando-se a Hamilton, Vettel, Alonso, Rosberg e Button, o total de títulos que todos esses pilotos somaram é de 21 campeonatos, fazendo dessa a temporada mais “pesada” do F1 em todos os tempos até o presente momento.
As temporadas de 1985 e 2012 empatam no número de pilotos os quais, ao longo de sua carreira, ostentariam a condição de “Campeão do Mundo”, com 7 em cada uma delas. Esse dado reflete o nível técnico potencial de uma competição.
(*) Considerando quantos títulos cada piloto conquistou em toda a sua carreira.
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