No início o século 20 imaginava-se que o conhecimento dobrava a cada 100 anos.
Após a segunda guerra mundial surgiram muitas máquinas, sistemas, metodologias e motivações para os trabalhos com coleta e armazenagem de informação. Governos e empresas passaram a organizar informações sistemicamente e com intensidade. Isso fez com que as estimativas passassem essa projeção para 25 anos.
Nos anos 70 o processamento de informações digitais se tornou um fato contemporâneo, e os processadores passaram a aumentar de capacidade e reduzir de tamanho com velocidade estonteante, ao mesmo tempo no qual os computadores passaram a estar conectados, e os softwares se tornaram acessíveis. Com o advento da internet, computadores domésticos, smartphones, redes sociais, aplicativos inteligentes, câmeras e sensores trabalhando em tempo real, softwares de registros de dados 24/7, pagamentos e transações on line, estima-se que atualmente o tempo para que todo o conhecimento disponível no mundo dobre seja de 1 ano.
As novidades que se avizinham, em especial o 5G, o computador Quântico, a inteligência artificial em escala industrial e o quarta revolução industrial fazem com que essas previsões sejam constantemente reajustadas.
Sistemas como o Social Score [China] estão coletando “tudo sobre todos”, o tempo todo. “Reasoners” e “sensors” estarão interagindo entre si e gerando (e gerindo) conhecimento em larga escala sem intervenção humana. Sua geladeira vai poder ter conta em redes sociais. E essa conta vai ter como seguidores a sua empresa de energia elétrica, o seu banco e até mesmo (cuidado) alguns órgãos do governo. Tudo isso vai ser uma “máquina de geração de conhecimento” operando o tempo todo em máxima intensidade.
Alguns especialistas falam que em “semanas” ou “dias” todo o conhecimento disponível venha a dobrar de tamanho, em escala exponencial [quanto mais conhecimento, mais meios para produzir novos conhecimentos]. Isso projeta um mercado muito grande para sistemas de gestão de informação e conhecimento, que devem ser “a coqueluche” da próxima década.
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