Big data não é data science
Existe no mercado uma superposição conceitual entre “predições” e “analytics”. Empresas e consultores que trabalham na área de análise pura de dados por vezes sustentam (ou tentam sustentar) que “analytics” geram predições.
Porém isso é um equívoco.
Na obra “Predictive Analytics Book” [Siegel] o prólogo escrito por Davenport apresenta uma eficiente explicação sobre isso:
“Siegel também resiste à bajulação ao movimento do ´big data`. Certamente alguns dos exemplos os quais ele cita se enquadram na categoria – dados que são muito volumosos ou desestruturados para serem facilmente digeridos por bancos de dados relaciionais convencionais. Mas o ponto principal da análise preditiva não se refere ao volume relativo ou rebeldia dos dados, mas o que você faz com eles. Descobri que ´big data frequentemente equivale a matemática simples`, e muitos profissionais de big data ficam satisfeitos apenas de usar seus dados para criar visualizações analíticas interessantes. Nem de perto isso tem o mesmo valor de se criar um modelo preditivo.”
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